A Frente Ampla Democrática e Trabalhista definiu que irá de Marcelo Bisogno (PDT) para a corrida eleitora à prefeitura de Santa Maria. Ao lado dele, estará o PSB do experiente Fabiano Pereira, que ficará com a vaga de vice na majoritária. Durante meses, pairou a indefinição acerca de quem seria o prefeiturável no pleito de 15 de novembro. A decisão ocorreu, neste fim de semana, após várias semanas de tratativas.
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O entendimento que prevaleceu foi o que o nome de Marcelo Bisogno (PDT) será a aposta de trabalhistas e socialistas para a corrida eleitoral. Dirigentes partidários acreditam que a experiência e a longa trajetória de Fabiano Pereira será agregadora para que a dupla carimbe lugar na decisão de segundo turno, a ser definida em 29 de novembro.
Marcelo Bisogno concorrerá pela segunda vez à prefeitura. Ele disputou o pleito em 2016 e fez, à época, 12,5 mil votos. Bisogno sustenta que "a chapa chega forte e com reais condições de ir para o segundo turno":
- Nós não temos um projeto de poder. Mas, sim, de governo, de cuidado e zelo para com as pessoas. Não estamos querendo empilhar partidos. Queremos, sim, pessoas que sejam entendedoras que a Santa Maria de hoje não nos serve. Podemos e faremos muito mais pelo nosso município. Precisamos romper com práticas antigas. E imprimir, acima de tudo, gestão na cidade. Os problemas sempre existirão. Mas nem por isso quer dizer que não podemos fazer mais.
Na mesma linha, o experiente Fabiano Pereira, que concorreu também em 2016 e fez quase 21 mil votos, ficou em terceiro lugar naquela eleição. Ele, que já foi secretário de Estado nos governos Tarso (PT) e Sartori (MDB), avalia que a construção da coligação com Bisogno "se deu no tempo certo e sabendo avaliar o momento":
- Estamos alinhados, afinados e, principalmente, sem vaidades. Santa Maria precisa de atenção junto às áreas da saúde e do desenvolvimento econômico. O eleitor verá que somos uma alternativa viável e, sem invenções ou discursos ilusórios, vamos sem dúvida alguma garantir nossa ida para o segundo turno".
A coligação conta também com o apoio do PCdoB, PV e Rede. Ainda há tratativas para que o PROS venha a aderir ao bloco.